O Deputado Elcio Alvares apoia a decisão tomada pelo Governador Renato Casagrande de suspender a cobrança de pedágio na Terceira Ponte e o pedido de prazo feito pelo Chefe do Executivo para uma análise profunda do Relatório Técnico do Tribunal de Contas do Espírito Santo que aponta várias irregularidades na concessão e o superfaturamento da concessionária. O parlamentar expressou este apoio no encontro que o Governador fez com os Deputados Estaduais, anunciando para eles, em primeira mão, a medida que iria tomar e que, logo após, iria anunciar para a mídia capixaba e exaltou o bom senso do Governador Renato Casagrande, ressaltando que a medida tomada vem ao encontro do que o povo deseja e é a favor dele.

A ideia do projeto e o início da construção da Terceira Ponte foi da época em que o hoje Deputado Elcio Alvares era Governador do Espírito Santo. Na época, ele conseguiu sensibilizar o Governo Federal, conseguindo os recursos necessários à construção de uma terceira ligação entre Vitória e o Continente. As obras foram começadas e, quando ele deixou o Governo, conforme relata no seu livro Memórias do Meu Tempo, parte da ponte já estava construída, faltando, apenas, a parte do canal de Vitória e o vão central. Relata, ainda, que deixou no cofre do Estado os recursos necessários para a conclusão da obra. Não havia previsão para a cobrança de pedágio na Terceira Ponte, então. A obra, de acordo com o livro, seria entregue aos capixabas sem este tipo de cobrança, já que o Governo tinha os recursos necessários para a sua conclusão.

O Governo que sucedeu Elcio Alvares paralisou as obras e elas só foram retomadas muitos anos depois, já com a perspectiva de cobrança do pedágio, o que realmente aconteceu. Agora, com o Relatório Técnico do Tribunal de Contas, divulgado há uma semana, o Governador Renato Casagrande anunciou que irá suspender a cobrança do pedágio e pediu o prazo de 30 dias para que o Relatório Técnico sobre a Terceira Ponte e o pedágio seja analisado em pormenores. Segundo este relatório, há várias irregularidades na concessão e ele aponta que a ponte já foi paga, havendo, por parte da concessionária, cobrança acima dos valores permitidos.