O Deputado Elcio Alvares integra a Comissão de Reforma Política da Assembleia Legislativa do Espírito Santo cujo objetivo é estudar mudanças nas legislação política e eleitoral, dando maior representatividade aos eleitos e estabelecendo novas regras para as eleições. O resultado final do trabalho da Comissão será encaminhado ao Congresso Nacional para incorporação no projeto de Reforma Política.

O Deputado considera importante a participação da Assembleia neste debate, não só por ter a oportunidade de discuti-lo junto com o eleitor, mas, sobretudo, para ouvir e estudar as ideias que poderão aperfeiçoar a democracia no Brasil.

Hoje, no Espírito Santo, a reforma política está sendo discutida em dois foruns. Um deles, junto ao Tribunal Regional Eleitoral, por iniciativa do seu Presidente, Desembargador Pedro Valls Feu Rosa, que já promoveu um primeiro debate e está articulando um segundo, inclusive com participação de figuras nacionais de destaque. Outro forum está no Legislativo Estadual, com a Frente Parlamentar presidida pelo Deputado Rodney Miranda e da qual Elcio faz parte. Também nele já foi feita um primeiro debate e o assunto continuará sendo tratado. No final, as sugestões serão enviadas ao Congresso Nacional, que é quem irá definir a aprovação da reforma política.

Um dos pontos mais discutidos quando se trata da reforma política é a forma da eleição, sobretudo a parlamentar. Os especialistas consideram que o atual modelo, de voto proporcional, está esgotado e não representa, no final, o que efetivamente deseja o eleitor. Uma das sugestões é a adoção do voto distrital, o que pode ser feito de duas formas: com o distrital puro, que transforma a eleição em majoritária, e em lista, que permite ao partido eleger determinadas lideranças a partir do montante de votos conseguidos.

“Acho que temos um caminho pela frente e todos os pontos devem ser discutidos”, afirma o Deputado Elcio Alvares, acrescentando que todas as discussões são importantes, pois torna todo o processo transparente e envolve a sociedade que, no final, é a destinatária da política.